Atenção: Se você for iniciante e/ou tem alguma dúvida sobre Tv Digital via Satélite, é recomendado a

Por | setembro 24, 2011

Atenção: Se você for iniciante e/ou tem alguma dúvida sobre Tv
Digital via Satélite, é recomendado a leitura completa deste Tutorial.
Apenas pergunte depois de ter uma “noção básica” sobre o assunto,
conforme descrito abaixo.

-O que é TV Digital via Satélite?
R: É um sistema de transmissão igual ao usado pela TVs por assinatura (ex: *** e
DirecTV). A principal vantagem do sistema Digital (DVB – Digital Vídeo Broadcasting –
MPEG-2), é a qualidade da imagem, livre de chuviscos. Nesse sistema, a imagem e
som do canal entra ou não entra. Porém, quando o sinal de transmissão é fraco, a
imagem “quadricula” ou “congela”, e o som fica “engasgando”.
No Brasil, atualmente, o sinal mais utilizado pelas parabólicas domésticas é o
analógico. Porém, o Brasil é um dos únicos paises do mundo que ainda usa este
sistema. As demais emissoras dos outros paises já transmitem nos satélites de forma
Digital.

-É preciso pagar mensalidades ou usar “cartão pré-pago” para assistir estes
canais?
Não. Esses canais transmitem com sinal aberto (FTA – Free To Air). Portanto, basta ter
um simples receptor compatível com recepção digital (DVB – MPEG-2)para assistir
esses canais sem custo.
-O que é canal codificado?
É um canal bloqueado, que não pode ser sintonizado por receptores digitais comuns. É
o caso das operadores de Tv por assinatura, como *** por exemplo. Porém, existem
algumas emissoras que codificam seu sinal sem motivo aparente, outras ficam abrindo
e fechando o sinal, e outras sempre mantém o sinal Aberto.
-Como desbloquear canais codificados?
Isso é algo ilícito, se tratando de Pirataria e é um assunto que não diz respeito á este
fórum.

-O que é receptor POWERVU?
Os receptores POWERVU só recebem canais codificados nesse sistema se tiverem
autorização da programadora (canal de tv), do contrário esse receptor serve apenas
para receber canais digitais como qualquer outro receptor digital.
Comprar um receptor POWERVU, DIGICIPHER 2, NAGRAVISIOM, CONAX, IRDETO,
VIDEOGUARD, BETACRIPTY, etc… não quer dizer que você vai abrir canais nesses
sistemas. Para poder ver canais codificados, precisa de um cartão fornecido pelo
programador (canal de tv) ou o código de acesso, Id de equipamento, numero da nota
fiscal, etc…do receptor (nesse caso Powervu e Digicipher 2).
POWERVU é um dos sistemas mais confiáveis de codificação do mercado (os canais do
governo Americano utilizam POWERVU ).
Cuidado com golpistas:
http://www.brasilsatdigital.com.br./noticias/index.php?id=5
-Quais Antenas servem para captar sinais Digitais?
Qualquer antena. No entanto, existem diversos modelos, cada um com sua finalidade.
Veja as mais comuns:

As Antenas de Tela, Ponto Focal, comumente usadas, são adequadas para receber
sinais Analógicos e Digitais na Banda C.

Antenas Fechadas Ponto Focal (acima de 1.50mts – de chapa ou fibra) são adequadas
para Sinais Digitais na Banda C e Banda KU.

Antenas Fechadas (Off-Set) de 90cm, 60cm ou 45cm (tipo ***) São adequadas para
Sinais em Banda KU.
-O que é “Banda C” e “Banda Ku” ?
São determinadas faixas de freqüência que existem e são comumente utilizadas em
alguns satélites para transmissão de sinais de TV:
Banda C: 3.7 á 4.2 Ghz (Antenas Grandes de Tela ou Fechadas)
Banda Ku: 10.7 á 12Ghz (Antenas fechadas)
Para cada “Banda” existe um LNBF próprio.
Atualmente, a maioria dos canais Digitais Abertos (FTA) estão em Banda C.
-O que é LNBF?
É uma peça (fotos acima) que fica na ponta de uma haste no centro da antena. Ela
serve para captar o sinal enviado pelo satélite, que através do LNBF é enviado para o
receptor.
Existem vários tipos de LNBF, os mais comuns são:
LNBF para Banda C:

LNBF Banda C Monoponto
Monoponto: Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão)
Multiponto: Suporta vários receptores (para 1 ou mais Televisores)
Dual Monoponto Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas
no LNBF.
Ainda, existe um modelo chamado LNB Polar-Rotor (Ou Servo-Motor) que é apenas
para uma TV. Esse modelo de LNB está em desuso. A maioria dos receptores digitais
só funcionam com LNBF. Existe também, um LNBF chamado de LNBF Turbinado,
que serve para captar todo tipo de transmissão que existem nos satélites de Banda C (
Veja abaixo, * O que é Polarização).
LNBF para Banda Ku:

LNBF Ku Off-Set
Ku Off-Set Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão). É utilizado em Antenas
off-set.
Ku Off-Set ‘Twin’ Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de saídas
no LNBF. É utilizado em Antenas off-set.
Ku Ponto Focal Suporta apenas um receptor (Só uma Televisão). É utilizado em
Antenas Ponto Focal.
Ku Ponto Focal ‘Twin’ Suporta 2,3 ou 4 Receptores, dependendo da quantidade de
saídas no LNBF. É utilizado em Antenas Ponto Focal.
Ainda, esses LNBFs Ku podem trabalhar em faixas de frequência limitadas. Geralmente
se usa LNBF Ku Universal, para todas faixas de frequências.
Também existe LNBFs que combinam Banda C e Banda Ku.
Para mais detalhes sobre LNBFs, faça uma Pesquisa no fórum AQUI.
-Qual é a antena mais indicada pra Banda C?
Isso depende da relação custo-benefício-interesse. Depende dos satélites que vai
captar, quais emissoras, etc. Porém pra Banda C, considero ideal no mínimo uma
antena telada de 2.40mts. Com uma antena dessas, é possível captar tranqüilamente
90% de todos os canais digitais disponíveis em todos os satélites (Região Sul e
Sudeste). No entanto, quanto maior a antena, melhor.
As antenas fechadas, para Banda C, são geralmente de 1.50mts, que equivale, no
máximo, a uma antena telada de 2.10Mts.
No entanto,uma antena telada de 1.70mts, já é suficiente para captar vários canais,
mas sempre o ideal é “quanto maior, melhor”
-Afinal de contas, o que é um satélite? Como Funciona?
Os satélites para transmissão de televisão são Geoestácionarios, isso quer dizer que
eles ficam “parados” com relação a uma antena que está na superfície. Na verdade, os
satélites Geoestácionários estão se movendo na mesma velocidade da rotação da
Terra. Todos os satélites de televisão estão sobre a linha do Equador, a uma altitude
de 36 mil Km. Eles estão enfileirados, um do lado do outro.
Existem mais detalhes, porém acho desnecessário dizer aqui, quem quiser mais
informações detalhadas, c
A grosso modo, o satélite serve como “repetidor ou refletor” onde sua função é
receber o sinal eletromagnético enviado por uma antena que está na superfície (no
caso a emissora de televisão). Esse sinal é recebido pelo satélite e é refletido
novamente para a superfície da Terra, cobrindo uma grande área, como toda a
América.
Um exemplo prático:
Uma emissora de TV da Venezuela (Venevision) envia seu sinal para o satélite
denominado NSS 806, que por sua vez “reflete” o sinal para todo o Continente
Americano. Isso significa que qualquer antena parabólica em qualquer cidade da
América pode captar esse sinal.
Na imagem abaixo, um exemplo da área de cobertura (Banda C) do satélite NSS 806.
Da-se o nome de “Footprint” a área de cobertura de um satélite. Conforme mais
“escuro” é a imagem, maior é a “potencia” (dBW) do sinal que chega na Terra.

No entanto, existem em órbita da Terra diversos satélites, com as mais variadas áreas
de Cobertura (Footprint). Existem satélites que podem ser captados com facilidade em
São Paulo, porém o mesmo satélite não é possível sintonizar em Fortaleza, e tem difícil
recepção em Campo Grande.
Portanto, é sempre importante observar a cobertura do satélite na sua região e o
tamanho de sua antena, antes de tentar sintonizá-lo, além de sua forma de
POLARIZAÇÃO.
*O que é Polarização?
É a posição que o sinal transmitido pelo satélite vai chegar a terra. Existem quatro
tipos de Polarização: Horizontal (H) / Vertical (V) e Direita (R.) / Esquerda (L).
As Polarizações Horizontal / Vertical, existe apenas nos satélites que transmitem em
LINEAR, já as polarizações Direita / Esquerda, só existe nos satélites que transmitem
em modo CIRCULAR.
ATENÇÃO: Para captar satélites em CIRCULAR, é necessário fazer uma
adaptação no LNBF. Veja como no final deste Tutorial!
Veja clicando AQUI quais são os satélites disponíveis e captáveis na maior parte do
Brasil. Também está disponível todos os canais existentes em cada satélite, suas
Polarizações; Bandas “C ou KU”, etc..
-Como é o Receptor Digital? Como Funciona?
O receptor Digital é um aparelho fisicamente parecido com os receptores normais
(analógicos) de antena parabólica. No entanto, ele é fabricado para converter sinais
digitais de televisão DVB-MPEG-2 em sinais de áudio e vídeo, próprios para TV.
Receptores Analógicos NÃO servem para sintonizar canais Digitais, da
mesma forma receptores Digitais NÃO servem para sintonizar canais
Analógicos, exeto alguns modelos ‘híbridos’ recentemente lançados no
mercado.
Basicamente, o receptor (seja p/ Digital ou Analógico) funciona da seguinte forma:
O sinal é recebido pela antena (mais precisamente o LNBF) que transforma esse sinal
em uma freqüência mais baixa e envia para o receptor através de um cabo (cabo
coaxial). O receptor recebe estes sinais e o converte em áudio e vídeo, e envia para a
TV através das saídas iguais as existentes em vídeos-cassete ou videogame. (saídas
com cabo coaxial ou saídas auxiliares, de áudio e vídeo).
Nos receptores Digitais, existem programas (software) e, cada marca e modelo tem
um software diferente. Como essa é uma tecnologia em desenvolvimento, ainda
existem alguns problemas, como “bugs” e algumas limitações que podem surgir. É
como um computador: Vira e mexe dá problema, e é sempre bom estar atualizado,
para a correção desses erros ou “bugs”. Calma, não se assuste. Geralmente, esses
problemas são pequenos e podem ser eliminados ou minimizados com novos softwares
de atualização para o receptor, que contem correções para esse problemas.
Receptores Digitais para sintonia de canais que transmitem via satélite no padrão DVB
MPEG-2 com sinal aberto (FTA), ainda são novidades no Brasil, pouco conhecido pelas
pessoas que geralmente conhecem apenas o sistema Analógico no BrasilSat B4.
Porém, TV Digital já é realidade e o futuro é esse! Portanto, o investimento num
receptor Digital é mais viável que em um Analógico.
Atualmente já existem duas empresas que fabricam modelos que suportam os dois
sistemas: Analógico e Digital em um só aparelho, conhecidos por ANA/DIG. Com esses
aparelhos, é possível captar os canais convencionais analógicos no satélite BrasilSat
B1, e outros digitais disponíveis em dezenas de satélites que tem cobertura no Brasil.
Também, existem modelos conhecidos por “Busca Cega” no qual basta a antena estar
apontada para um satélite, e o receptor irá fazer uma busca automática e memorizar
todas as freqüências que estão ativas no satélite que a antena estiver apontada.
Existem as mais variadas marcas e modelos no comércio, com os mais variados
recursos e preços.
Para saber detalhes sobre receptores, faça uma Pesquisa no fórum AQUI.
*Parâmetros básicos de programação dos Receptores Digitais:
Praticamente todos os Receptores Digitais, necessitam de algumas informações básicas
para serem editadas ou acrescentadas para sintonizar uma determinada emissora.
Existem aparelhos mais modernos e importados que são chamados de “Busca cega”,
isso porquê não precisam que o usuário faça inserção manual para sintonia. Eles fazem
tudo sozinho…
Os Receptores Digitais ‘domésticos’ são acompanhados de manuais de instrução que
explicam claramente como proceder para sintonizar as emissoras. No entanto, veja
abaixo quais são os recursos presentes em qualquer receptor digital:
FREQUÊNCIA: São os dados numéricos em Megahertz (Mhz) que servem para
sintonia de determinada emissora. É uma informação básica, que necessita inserção
manual.
POLARIDADE: É a posição que o sinal transmitido pelo satélite vai chegar a terra.
Existem quatro tipos de Polarização: Horizontal (H) / Vertical (V) e Direita (R.) /
Esquerda (L). É uma informação básica. Necessita inserção manual.
*Veja o que é Polarização em “-Afinal de contas, o que é um satélite? Como
Funciona?”
SIMBOL RATE (SR): É um parâmetro básico, com dados numéricos em KSPS,
fundamental para a sintonia de determinada emissora. Informação básica. Necessita
inserção manual.
FEC: é outro dado importante, porém basta deixar como “AUTO” no receptor, não
necessitado inserção manual.
PIDs: Os PIDs são subdivididos em Vídeo PID, Áudio PID e PCR PID. São dados
numéricos atribuídos ao sinal de vídeo, áudio e outras informações. Geralmente, não
requer inserção manual, bastando deixar no modo “AUTO”.
Portanto, as informações de FREQUENCIA, POLARIDADE e Simbol Rate (SR) são
BÁSICAS para a sintonia de uma ou mais emissora.
Veja os Exemplos abaixo, primeiro de uma emissora, no caso a TV Paraguaia
Telefuturo, no satélite PAS1R que transmite na Banda C em modo LINEAR:
3759 V – SR 2941
Onde,
3759 é a Freqüência, V (Vertical) é a Polarização e o Simbol Rate (SR) é 2941
Outro Exemplo, no caso as TVs Bolivianas ATB e Red UNO, no satélite NSS7, que
transmite em Banda C no modo CIRCULAR:
3761 R – SR 22650
Onde,
3761 é a Freqüência, R (Direita) é a Polarização e o Simbol Rate (SR) é 22650
Nesse último caso, essas emissoras transmitem na mesma freqüência, polaridade e SR,
porém são diferentes os dados de PIDs, que são encontrados automaticamente pelo
receptor. Quando mais de uma emissora transmite em uma mesma freqüência, essa
freqüência é chamada de “MUX”.
-Como apontar a antena para um determinado satélite?
Passo 1: Procure saber se o satélite pretendido (e as emissoras) tem cobertura
(footprint) na sua Região;
Passo 2: Informe-se qual é a freqüência mais forte;
Passo 3: Verifique se a Freqüência da emissora pretendida está aberta (FTA), e se tem
sinal forte suficiente para ser captado pela sua antena;
Passo 4: Verifique se é Banda C ou KU (se sua antena é adequada);
Passo 5: Qual é a Polarização do Satélite (Linear ou Circular);
Passo 6: Procure saber, se possível, se alguém da sua região já captou o satélite
pretendido, em especial as freqüências desejadas.
Feito isso, o próximo passo é ‘botar a mão na massa’ e partir para o apontamento da
antena.
Para apontar a antena, você deve ter em mãos as seguintes informações:
-Posição orbital do satélite.
-Qual é a elevação e azimute da antena na sua cidade para determinado
satélite.
A Posição Orbital nada mais é que a localização geográfica em que se encontram os
satélites sobre a linha do Equador. Veja:
O Satélite BrasilSat B4 tem posição orbital de 70º W, e o Hispasat tem Posição Orbital
de 30ºW. Quanto menor é os graus de posição orbital de um satélite, a antena irá ficar
apontada “mais pra baixo” e mais a “Leste”, e quanto maior for os graus de posição
orbital de um satélite, a antena irá ficar apontada “mais pra baixo” e na direção
“Oeste”. Esse movimento Direita-Esquerda (Leste-Oeste) da antena se chama
Azimute, e o movimento “mais pra cima” e “mais pra baixo” se chama Elevação. A
elevação da antena só fica “mais pra cima” quanto mais próximo à antena fica
apontada para o Norte.
A elevação da antena (movimento vertical, apontar mais pra cima ou mais pra baixo)
são dados calculados em graus (º), e o azimute (movimento Horizontal, para a direita
ou esquerda) calculados em graus (°) varia de uma cidade para outra, devido a
posição geográfica da sua localização (latitude e longitude) em relação com a posição
orbital dos satélites. Isso quer dizer que, por exemplo, uma antena que está apontada
em São Paulo para o Satélite NSS 806 não terá a mesma posição de uma antena que
está em Fortaleza, apontada para o mesmo satélite.
Portanto, para saber os graus de elevação e azimute da sua antena para determinado
satélite, é necessário saber os dados de Latitude e Longitude da sua cidade, e a
posição orbital do satélite. Feito isso, é necessário fazer um cálculo, no qual os
receptores geralmente tem esse recurso, explicando como proceder nos respectivos
manuais.

Um exemplo:
Aqui na minha cidade, a elevação do INTELSAT 1R é de 62,8°. Pois bem, basta eu
apoiar o inclinômetro na base plana da parábola (veja a imagem acima) ir levantando
ou abaixando a antena, até que a linha do inclinômetro fique paralela com o
“risquinho” de 63º do transferidor (imagem abaixo). Pronto! Agora é só travar as
porcas que a elevação do INTELSAT 1R já está ajustada, faltando apenas o Azimute.
Já ajustada a elevação, para saber em que posição (azimute) a antena deve ficar, o
uso de uma bússola auxilia, pois os graus de azimute são de acordo com o Pólo Norte
da Terra. Exemplo: Um satélite tem azimute numa cidade de 15°, significa que a
antena irá ficar apontada a + ou – 15º a DIREITA do Norte indicado pelo ponteiro de
uma Bússola. Já um satélite com 340º de azimute, ficara 20º á ESQUERDA do Norte
indicado pelo ponteiro de uma Bússola (360º – 340º = 20°). É bem simples,
Porém, se você não tiver uma Bússola, também não é difícil fazer o apontamento, pois
o fundamental é o ajuste de Elevação, que pode ser feito com precisão usando o
inclinômetro. Para achar o Azimute de um satélite sem a Bússola, basta ir virando a
antena, lembre-se que quanto menor for os Graus da posição orbital de um satélite,
mais para o lado Leste (á direita do Pólo Norte) a antena deve ser virada, e quanto
maior for os Graus da posição orbital de um satélite, mais para o lado Oeste (á
esquerda do Pólo Norte) a antena deve ser virada.
Exemplo:
O satélite BrasilSat B3 está na posição orbital de 84ºW, e o satélite NSS7 está na
posição de 22°W. Sendo assim, significa que o BrasilSat B3 está á Esquerda (mais para
oeste) do Pólo Norte, e o NSS7, está á Direita (mais para Leste) do Pólo Norte.
Satélites que estão na posição orbital entre 40° e 50º (como o INTELSAT 1R e
NSS806) a antena fica praticamente com o azimute apontado para o Pólo Norte.
Durante o apontamento, se possível, veja no televisor o memento em que as barras
que indicam quando um sinal está sendo captado. Procure sempre tentar sintonizar a
freqüência de um canal forte, o que facilita o apontamento. Assim que notar que as
barras de sinal “derem sinal de vida”, comece a fazer movimentos suaves com a
antena, (ajuste fino) até conseguir o melhor sinal. Depois, trave a antena.

Dica: Sempre que localizar pela primeira vez um satélite, faça uma marcação no cano
e na base móvel da antena, para que se futuramente mudar de satélite e quiser voltar
no mesmo, basta recolocar a antena no mesmo azimute (mesmas marcações) que
foram feitas quando apontou para este satélite anteriormente, facilitando bastante
futuras trocas de um satélite para outro, como no exemplo na foto abaixo:

Na parte móvel, faça apenas uma marcação que será a referência, e no
‘poste’ faca uma marcação correspondente a marcação feita na base móvel
para cada posição da antena no respectivo satélite.
* Ajuste do LNBF
Assim como a antena, o LNBF varia de posição de acordo com a posição orbital dos
satélites. A posição Do LNBF é definida comparando-se com a de ponteiros de um
relógio. Por exemplo: A maioria das antenas domésticas, estão apontadas para o
BrasilSat B4, que está na posição orbital de 70°. Os LNBFs (Banda C) para este
satélite, ficam na posição 6 horas,visto e LNBF pela frente da Antena (imagem abaixo).
Já a mesma antena, apontada para o satélite INTELSAT 1R que está á 45º, o ajuste do
LNBF irá ficar + ou – na posição 4 horas (imagem abaixo).
E o satélite BrasilSat B3, que está na posição orbital 84°, o ajuste do LNBF irá ficar +
ou – na posição 8 horas (imagem abaixo).

Ou seja, quanto menor (em média 70º) for a posição orbital de um satélite, o LNBF irá
ficar numa posição inferior á 6 horas, e quanto maior for a posição orbital do satélite
(em média acima de 70°) a posição será superior á 6 horas.
* Polarização Circular: Modificando o LNBF
ATENÇÃO: Veja o que é Polarização em “-Afinal de contas, o que é um
satélite? Como Funciona?”
Os LNBFs comercializados no Brasil, são próprios para captar sinais dos satélites com
Polarização Linear. Apenas alguns LNBFs conhecidos por Turbinados, são compatíveis
com as duas polarizações que existem: Linear e Circular.
A maioria dos satélites transmitem sinais de forma Linear, no entanto, alguns satélites
como o NSS806 e NSS7 transmitem de forma Circular. Para captar sinais destes
satélites com LNBF Linear, é necessário a utilização de uma peça chamada “Placa
Dielétrica”, também conhecida por Placa de Teflon ou Placa de Polarização Circular.
Basta colocar a placa no LNBF, que já tem um compartimento (tipo uma gaveta)
própria para isso. No entanto, é possivel de fazer a placa despolarizadora de diversos
materiais isolantes como um pedaço de Cerâmica, Ardósia, etc.
Veja clicando AQUI como você mesmo pode fazer uma Placa Dielétrica. [
Veja clicando AQUI quais são os satélites disponíveis e captáveis na maior parte do
Brasil. Também está disponível todos os canais existentes em cada satélite, suas
Polarizações; Bandas “C ou KU”, etc..
FIM
Edição e Pesquisa: GotardI – Jundiaí/SP – Brasil.
Fontes de informação, créditos de imagens e links:
www.brasilsatdigital.com.br – (site e fórum BrasilSat/2Jovem)
http://br.geocities.com/fta_banda_c– (Cleber Lucena)
www.bandaku.com.br

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