Chave Tom 22 kHz: comuta 2 LNB[F]’s ( preferencialmente banda C ), através de comando de pulsos ( 0 kHz = Off = satélite “B” ) e ( 22 kHz = On = satélite “A” )
* Chave Swtich 0/12V: comuta também 2 LNB[F]’s, mas através de comando [ externo ] de tensão ( 0 Volts = Off = satélite “A” ) e ( 5~18 Volts = On = satélite “B” )
* DiSEqC 1.0, DiSEqC 1.1 , DiSEqC 1.2 , DiSEqC 2.0 , DiSEqC 2.1 e DiSEqC 2.2; um breve resumo abaixo:
DiSEqC
Nos últimos anos, a palavra “DiSEqC” é um dos termos mais frequentemente usados na linguagem técnica ou descritiva quando se fala de recepção satélite, nomeadamente de receptores, comutações e posicionamento de antenas. Mas… afinal, o que é o DiSEqC, para que serve e como funciona ?
Revolucionou os sistemas de comutação utilizados nas instalações domésticas, como também do tipo TVRO, de recepção de satélites. Permite substituir com eficácia e maior simplicidade o posicionamento de antenas de recepção satélite, até então por utilização de motores de tipo tradicional alimentados a 36 V. Vamos procurar, de modo simples e pouco complicado, descrever este sistema de comutação e posicionamento que facilitou a instalação e operação das antenas parabólicas a todos os utilizadores.
O que é ? Para que serve ?
O nome DiSEqC ( Digital Satellite Equipment Controller ), o qual em português toma o seguinte significado “Controlador Digital de Equipamento para Satélite”, foi um protocolo de comutação desenvolvido em conjunto entre a Eutelsat e a Philips, com a finalidade de possibilitar a comutação entre antenas, utilizando o cabo de transporte de sinal entre o LNB[F] e o receptor, tirando, por seu turno, partido de algumas das características funcionais existentes já nos receptores e adicionando outras de modo a completar este tipo de protocolo.
Umas das vantagens imediatas deste novo sistema de comutação digital foi a de implementar um sistema de comutação de caráter universal, mais simples e prático que os existentes até então, e, acima de tudo, facilitar não só a instalação dos sistemas empregues para esse fim como, por outro lado, evitar a sempre problemática necessidade de alimentações externas, eliminando a utilização de vários cabos, tanto de transporte de sinal como de energia, entre os diversos elementos das cadeias de recepção, ou seja, entre as diversas caixas de comutação, LNB[F] ou antenas e os respectivos receptores, aproveitando para todas as tarefas funcionais e de comutação o único cabo que os interliga com o receptor.
O princípio de funcionamento do DiSEqC é bastante simples: atuando o receptor como um controlador, sendo-lhe incluído um circuito adicional, o qual envia os comandos para os comutadores de tipo coaxial, ou então para um LNB[F] de última geração, que possam entender estes tipos de comando.
Este tipo de comando é efetuado modulando a freqüência de 22 kHz existente nos receptores e empregue na comutação entre banda baixa e banda alta nos LNB[F]’s universais, com trens de impulsos, os quais obedecem a um protocolo pré-estabelecido para os equipamentos destinados a esta finalidade, “master” e “slaves”, sendo por conseguinte perfeitamente entendidos pelos periféricos a quem são destinados ( comutadores, LNB[F]’s, posicionadores, etc… ).
Os tipos de DiSEqC existentes são:
DiSEqC 1.0 – É a versão básica deste tipo de comutação, sendo unidireccional, o que significa que só permite a emissão a partir do receptor para o comutador do mesmo tipo. Controla um máximo de 4 entradas e uma saída;
DiSEqC 1.1 – Semelhante ao anterior, mas pode controlar até 16 entradas de sinal, por permitir efetuar a comutação com outros comutadores semelhantes;
DiSEqC 1.2 – A principal função desta versão é a possibilidade de mover antenas, por utilização de um motor elaborado especialmente para este protocolo. Por outro lado, pode igualmente, e ao mesmo tempo, à semelhança do DiSEqC 1.1, criar outros quatro sinais de controle e seleccionar até 16 outras antenas de recepção;
DiSEqC 2.0 – Versão semelhante à 1.0, mas, por sua vez, além da comutação permite o diálogo nos dois sentidos de modo a poder fornecer os dados relativos à comutação ao operador;
DiSEqC 2.1 – Semelhante ao DiSEqC 1.1, mas com informações de retorno para o operador;
DiSEqC 2.2 – Semelhante ao DiSEqC 1.2, mas igualmente com “feedback” de dados relativos ao posicionamento e comutação;
A possibilidade de informação de retorno é importante, na medida em que se pode a qualquer momento aferir o estado da instalação.
Outros tipos de DiSEqC
Para além dos relatados anteriormente, existem ainda outros tipos de DiSEqC, tais como o Mini DiSEqC e o DiSEqC 2.3:
Mini DiSEqC – É um tipo de DiSEqC simplificado, o qual não sobrecarrega demasiado o receptor, permitindo somente a comutação de duas vias de entrada, A e B, o qual consta de um ou dois tons de nove impulsos do estado lógico 1, numa sequência de cerca de 12,5 m;
DiSEqC 2.3 – Desenvolvido pela Aston, permite, nos equipamentos da marca, a interação entre o receptor e o motor DiSEqC no formato 2.3, o qual proporciona retorno de posição e de outros dados para o receptor.
* DiSEqC 4X1: comuta 4 LNB[F]’s através do protocolo DiSEqC, normalmente 1.0 ou 2.0
* DiSEqC 8X1: comuta 8 LNB[F]’s através do protocolo DiSEqC, normalmente 1.1 ou 1.2
* DiSEqC 16X1: comuta 16 LNB[F]’s através do protocolo DiSEqC 1.2
( esta com a opção da entrada p/ sinal terrestre ( VHF/UHF )
( * figuras ilustrativas)
Conforme a compatibilidade do receptor, pode-se criar combinações ( “cascata” ) com as chaves Switch 0/12V + Tom 22 kHz + DiSEqC 4×1 + DiSEqC 8×1
simples de conexão com chave DiSEqC: