História da Tv a Cabo

Por | junho 9, 2013

O Início nos Estados Unidos

As primeiras manifestações de TV paga no mundo surgiram nos Estados Unidos, nos anos 40, em pequenas comunidades no interior do país com dificuldades de recepção dos sinais da TV aberta. Nestas regiões, devido ao sinal fraco, era praticamente impossível se vender televisores. Com o intuito de aumentar suas vendas, algumas lojas de aparelhos de televisão construíram antenas de alta sensibilidade em cima de prédios altos ou no topo de montanhas.

O sinal era, então, retransmitido às televisões das lojas para que elas pudessem ser exibidas aos compradores. Pouco a pouco, as pessoas aproveitavam o cabo que passava por suas residências para conectar suas próprias televisões e melhorar a recepção. Assim, nascia uma nova indústria nos Estados Unidos.

No princípio, este serviço era gratuito, mas em algumas localidades, empresários passaram a construir antenas e a cobrar mensalidade dos interessados pelo serviço. Em apenas 2 anos, por volta de 14 mil domicílios já assinavam este serviço. Nasciam as operadoras de TV a cabo.

Televisão a Cabo

Em 1962, já haviam cerca de 800 operadoras de TV a cabo, com mais de 850 mil assinantes. Logo, as operadoras de TV a cabo, aproveitando da capacidade de receber sinais de regiões milhares de quilômetros distante, mudaram seu foco da retransmissão de sinais locais para o provimento de programação alternativa. Até então, existiam somente emissoras de TV aberta. A TV a cabo existia apenas para melhorar a recepção do sinal destas emissoras em locais remotos ou distantes.

O crescimento do negócio de provimento de sinal de emissoras de outras localidades levou as empresas de televisão locais a encarar as operadoras como concorrência. Em resposta a isso, o Federal Communications Commission (FCC) expandiu sua jurisdição e passou a impor restrições às operadoras que as impedia de “carregar” sinais de televisão. Esta ação acabou por retardar, mesmo que temporariamente, o desenvolvimento do mercado de TV a cabo americano.

Estas restrições duraram até o início da década de 70, quando, a partir de 1972, teve início um processo de flexibilização gradual na regulamentação, com a criação de novas regras para a transmissão de sinais de televisão.

No mesmo ano, Charles Dolan e Gerald Levin da Sterling Manhattan Cable, criaram a primeira rede de televisão paga, a Home Box Office, ou ***. Este empreendimento levou à criação de um sistema de distribuição de sinais que usava a transmissão via satélite de programação, aprovada na época. O uso dos satélites mudou o negócio dramaticamente, pavimentando o caminho para um crescimento explosivo no número de redes de programação. Houve um crescimento significativo nos serviços prestados aos consumidores do novo sistema, bem como no total de assinantes.

No final da década de 70, o número de domicílios assinantes chegava próximo aos 15 milhões e, na década de 80, já eram cerca de 53 milhões. O número de programadoras havia subido de 28, em 1980, para 74 em 1989.

À medida que o sistema de televisão por assinatura evoluía, diminuíam as restrições impostas ao mercado, o que possibilitou um aumento nos investimentos em cabeamento, tecnologia e programação sem precedentes.

A desregulamentação da indústria teve um efeito positivo muito forte no rápido crescimento observado no mercado. Entre 1984 e 1992, a indústria investiu mais de 15 bilhões de dólares em cabeamento e alguns bilhões no desenvolvimento de programação, o maior investimento privado em um projeto de construção desde a II Guerra Mundial.

Em fevereiro de 1996, o Telecommunications Act, lei que sinalizou uma nova era no setor de telecomunicações nos Estados Unidos, removeu barreiras de entrada, abriu o mercado e permitiu às empresas de cabo utilizar sua infra estrutura para atuar no mercado de telefonia e transmissão de dados.

Como conseqüência, em meados da década de 90, a indústria passou a utilizar sua rede de cabos também para fornecer acesso à internet e redes remotas em alta velocidade. Além disso, muitas empresas do segmento começaram a desenvolver conteúdo local, dando aos assinantes acesso a informações de sua própria comunidade.

Em 1996, a audiência da TV paga no horário nobre já superava a soma das três principais emissoras de TV aberta (ABC, CBS, NBC). Enquanto a audiência das emissoras de TV paga cresceu mais de 20% entre 1995 e 1996, a audiência das emissoras de TV aberta caiu quase que na mesma proporção.

Em 1997, somente com a venda de Pay Per View, a empresas de TV por assinatura tiveram receita de mais de US$ 1,2 bilhão, mais do que o dobro do observado em 1994. O primeiro lugar ficou com filmes (US$ 603 milhões), seguido por eventos (US$ 413 milhões) e entretenimento adulto (US$ 253 milhões).

Em 1999, pela primeira vez, os domicílios passaram mais tempo assistindo à TV por assinatura do que as quatro principais redes de TV aberta em conjunto.

No primeiro semestre de 1999, a TV por assinatura faturou US$ 4 bilhões apenas com publicidade, um crescimento de 29% na comparação com o mesmo período de 1998. Ao mesmo tempo, as 4 grandes emissoras de TV aberta faturaram cerca de US$ 16,2 bilhões na primeira metade de 1999, praticamente o mesmo faturamento de 1998. Entre 2000 e 2001, a TV a cabo foi o único meio de comunicação que teve crescimento nas receitas de publicidade. O faturamento foi de US$ 10,4 bilhões, 1% superior ao de 2000, resultado significativo se for observada a queda de 9,8% obtida pelo mercado publicitário como um todo.

Os investimentos da indústria em tecnologia e infra-estrutura superaram a casa dos 10 bilhões de dólares, na década de 90.

O crescimento da indústria foi acelerado por uma onda de fusões e aquisições de empresas do setor. O investimento em novas tecnologias e inovação foi possível graças à sinergia de empresas.

Com o intuito de se adequar a programação a nichos de audiência específicos, o número de redes de televisão a cabo explodiu na última década. No final de 1995, existiam 139 programadoras nacionais, além de muitas outras regionais. No final de 1996 este número já havia aumentado para 162. Hoje em dia, a TV por assinatura está disponível em 97% dos domicílios (home passed) dos Estados Unidos. Cerca de 69,9% dos domicílios (mais de 72 milhões) escolheram assinar o serviço.
O Início no Brasil

No Brasil, a história começou por um motivo muito semelhante ao ocorrido nos Estados Unidos: a necessidade de se resolver um problema de recepção. Na década de 60, na região serrana carioca, o sinal das emissoras de televisão localizadas na cidade do Rio de Janeiro era deficiente. Instaladas no alto da serra, antenas, que funcionavam como uma espécie de headend, captavam os sinais e os transmitiam por uma rede de cabos coaxiais até as residências. As cidades de Petrópolis, Teresópolis e Friburgo passaram, então, a ser cobertas por este serviço e os usuários que o desejassem pagavam uma taxa mensal, a exemplo do que ocorre hoje com o moderno serviço de TV por assinatura.

Nos anos 80 surgiram no Brasil as primeiras transmissões efetivas de TV por assinatura, com as transmissões da CNN, com notícias 24 horas por dia, e da MTV, com videoclipes musicais. Funcionavam num processo normal de radiodifusão, transmitindo em UHF, com canal fechado e codificado. Tais serviços foram o embrião para a implantação do serviço de TV por assinatura, cuja regulamentação constava de decreto presidencial de fevereiro de 1988. Em 13 de dezembro de 1989, com a portaria nº 250, do Ministério das Comunicações, o Governo introduziu a TV a cabo no País. O serviço disciplinava a distribuição de sinais por meios físicos, sem a necessidade de utilização do espectro radioelétrico para chegar aos usuários.

Em 1991, grandes grupos de comunicação ingressaram no setor, investindo em novas tecnologias. O pioneirismo coube às Organizações *****, que criaram a ******at com um serviço de TV paga via satélite, na Banda C, que exigia grandes antenas parabólicas para recepção dos sinais. O grupo Abril criou a TVA e outros grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar, ingressaram no mercado logo em seguida.

Mesmo assim, até meados da década passada, a TV por Assinatura no Brasil ainda era incipiente. O custo da mensalidade era elevado e a oferta dos serviços atingia número reduzido de cidades.

O novo tipo de TV podia ser considerado um privilégio. Em 1994, havia apenas 400 mil assinantes, mas em 2000 já se registravam 3,4 milhões, o que corresponde a um crescimento de 750% em seis anos. Em junho de 2001, o número de assinantes ultrapassou 3,5 milhões. Em termos de densidade, a TV por Assinatura no Brasil passou de 6,2 assinantes por 100 domicílios, em 1998, para 6,5 em 1999, até atingir 7,7% em 2000.

Até a promulgação da lei de TV a cabo em 6 de janeiro de 1995, após quase três anos de intensos debates no Congresso Nacional, as operadoras funcionavam com base na portaria ministerial 250. Com a nova lei, as permissões para a distribuição dos sinais por meios físicos foram transformadas em concessões e o governo decidiu que a outorga de novas licenças somente seriam concedidas, daí por diante, por meio de licitação. As licitações então abertas pelo Ministério das Comunicações só foram concluídas em 1998, pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

Os vencedores iniciaram a implantação de suas bases operacionais em 1999, para entrar em operação efetivamente a partir de 2000. Com a promulgação da Lei Geral de Telecomunicações, em 1997, a Anatel assumiu a função de órgão regulador de todos os serviços de telecomunicações, inclusive de televisão por assinatura, e vem dando continuidade ao processo licitatório para expansão dos serviços.

Fonte: www.supercanaltv.com.br
Televisão a Cabo

Como surgiu?

A TV por assinatura surgiu nos Estados Unidos na década de 40 como forma de pequenas comunidades receberem os sinais de TV aberta que não chegavam a suas casas com boa qualidade. As pessoas associavam-se e adquiriam uma antena de alta sensibilidade. Depois, com o uso de cabos, levavam o sinal até as residências. Esse sistema ficou conhecido como CATV, termo que é até hoje sinônimo de TV a cabo. O resto da história é só evolução. Começaram a inserir nesta rede de cabos programação diferenciada e o resultado é a TV por assinatura que conhecemos hoje.
A TV por assinatura no Brasil

No Brasil, a história dessa indústria começou bem depois. Após algumas iniciativas pioneiras, mas pouco relevantes economicamente, no interior do país, foi em 1991 que os grandes grupos de mídia entraram no jogo, com a criação da TVA pelo grupo Abril (operando com MMDS) e da ******at pelas Organizações ***** (operando via satélite de banda C). Foram seguidas por grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar, entre outros.Até a promulgação da Lei de TV a Cabo em 1995, as operadoras funcionavam com base em um instrumento legal que criou o serviço DISTV. Com a Lei, as licenças de DISTV foram transformadas em concessões e estabeleceu-se que dali por diante apenas através de licitação seriam concedidas novas licenças. As licitações demoraram a vir e apenas em 1998 foram concluídas novas licitações, cujos vencedores iniciaram suas operações em 1999.
Histórico
Anos 40 – O começo nos EUA

As primeiras manifestações de TV paga no mundo surgiram nos Estados Unidos, nos anos 40, quando pequenas comunidades no interior do país, com dificuldades de recepção dos sinais da TV aberta, se uniram e instalaram antenas de alta sensibilidade.

Os sinais, então, eram distribuídos até as residências por meio de cabos coaxiais, o que ficou conhecido como CATV, sigla da expressão, em inglês, Community Antenna Television, termo que até hoje identifica as operações de TV a cabo. No Brasil, o processo foi semelhante.

Começou há mais de quarenta anos em função da necessidade de resolver um problema puramente técnico: fazer com que o sinal das emissoras de televisão localizadas na cidade do Rio de Janeiro chegassem às cidades de Petrópolis, Teresópolis, Friburgo e outras, situadas na Serra do Mar, com boa qualidade de som e de imagem.

As cidades serranas passaram a ser servidas por uma rede de cabos coaxiais que transportavam os sinais até as residências depois de recebidos por antenas que funcionavam como uma espécie de headend, instaladas no alto da serra. Os usuários que desejassem o serviço pagavam uma taxa mensal, a exemplo do que ocorre hoje com o moderno serviço de TV por Assinatura.
Anos 80 – O começo no Brasil

Nos anos 80 surgiram no Brasil as primeiras transmissões efetivas de TV por Assinatura, com as transmissões da CNN, com notícias 24 horas por dia, e da MTV, com videoclipes musicais. Funcionavam num processo normal de radiodifusão, transmitindo em UHF, com canal fechado e codificado. Tais serviços foram o embrião para a implantação do serviço de TV por Assinatura, cuja regulamentação constava de decreto do presidente José Sarney, de 23 de fevereiro de 1988. Em 13 de dezembro de 1989, com a portaria nº 250, do Ministério das Comunicações, o Governo introduziu a TV a cabo no País. Conhecido pela sigla DISTV, o serviço disciplinava a distribuição de sinais por meios físicos, sem a necessidade de utilização do espectro radioelétrico para chegar aos usuários.
1991 – Os grandes investimentos

Em 1991, grandes grupos de comunicação ingressaram no setor, investindo em novas tecnologias. O pioneirismo coube às Organizações *****, que criaram a ******at com um serviço de TV paga via satélite, na Banda C, e ao Grupo Abril, que criou a TVA. Outros grupos importantes, como a RBS e o Grupo Algar, ingressaram no mercado logo em seguida.
1995 – A legislação

Até a promulgação da lei de TV a Cabo (Lei nº 8.977), em 6 de janeiro de 1995, após quase três anos de intensos debates no Congresso Nacional, as operadoras funcionavam com base na portaria ministerial 250, que criou o DISTV. Com a lei, as permissões de DISTV foram transformadas em concessões e o governo decidiu que a outorga de novas licenças somente seriam concedidas, daí por diante, por meio de licitação.

As licitações então abertas pelo Ministério das Comunicações só foram concluídas em 1998, pela Anatel; os vencedores iniciaram a implantação de suas bases operacionais em 1999, para entrar em operação efetivamente a partir de 2000.

Com a promulgação da Lei Geral de Telecomunicações (Lei nº 9.472), em 1997, a Anatel – Agência Nacional de Telecomunicações – assumiu a função de órgão regulador de todos os serviços de telecomunicações, inclusive de televisão por assinatura, e vem dado continuidade ao processo licitatório para expansão dos serviços.
Evolução no número de assinantes

Até meados da década passada, a TV por Assinatura no Brasil ainda era incipiente. O custo da mensalidade era elevado e a oferta dos serviços atingia número reduzido de cidades. O novo tipo de TV podia ser considerado um privilégio. Em 1994, havia apenas 400 mil assinantes de TV paga, mas em 2000 já se registravam 3,4 milhões, o que corresponde a um crescimento de 750% em seis anos.

Acompanhe a evolução do mercado de TV por Assinatura em DADOS DO SETOR.

Fonte: www.tvporassinatura.org.br

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